Segundo o líder do PSL na Câmara, a intenção era que os parlamentares assinassem lista favorável a Eduardo Bolsonaro

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), fez novas acusações nesta sexta-feira, 18, contra o presidente Jair Bolsonaro. Ao deixar reunião do partido em Brasília, ele afirmou que o chefe do Planalto tentou comprar deputados para assinarem lista favorável à colocação de seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como novo líder da bancada.

Waldir foi gravado na última quarta-feira em reunião dos deputados da ala ligada ao presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), dizendo que iria implodir Bolsonaro. Na gravação, ele também chama o presidente de “vagabundo”.

Na noite desta quinta-feira, após a liberação do áudio, ele chegou a minimizar o episódio. “Isso já passou. Nós somos Bolsonaro. Somos que nem mulher traída, apanha, mas mesmo assim volta ao aconchego”, disse.

Mas nesta sexta, ele afirmou que não retiraria nada do que falou e disse que foi traído, voltando a subir o tom contra Jair Bolsonaro.

“Nada do que eu falei é mentira. Se você for traído, como vai se sentir? Eu fui traído. O presidente pessoalmente está interferindo para me tirar da liderança. Isso não é traição?”, disse ao chegar à reunião da Executiva em Brasília.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Delegado Waldir também disse que o governo está parado porque está focado na crise interna do PSL.

 

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