Um presidente sem candidatos
O ano eleitoral municipal se abre com um cenário inusitado: pela primeira vez um chefe da nação se encontra sem um único candidato preferencial nas capitais e nos colégios acima de 200 mil eleitores. Diferente dos antecessores no Planalto, Bolsonaro perdeu o partido pelo qual se elegeu, o PSL, inventou de criar uma legenda em ano eleitoral e está mais perdido do que cego em tiroteio.
Quem é seu candidato em São Paulo, maior colégio eleitoral do País? Ninguém sabe. O mesmo ocorre no Rio, Belo Horizonte em capitais recheadas de eleitores no Nordeste, como Salvador, Fortaleza e Recife. Na capital pernambucana, aliás, ninguém se arvora no direito de se apresentar como bolsonarista ou abraçar as causas conservadoras do presidente.
Até junho, prazo do calendário eleitoral fechado para as convenções partidárias, o presidente terá que arranjar um candidato para chamar de meu, não apenas no Recife, mas em todas as capitais.
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