O reajuste das aposentadorias e demais benefícios do INSS será pago a partir do fim de janeiro para 35 milhões de brasileiros.

A correção será de 4,48%, que corresponde à variação da inflação de janeiro a dezembro de 2019, segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O Agora simulou o efeito da correção sobre 98 faixas salariais entre R$ 998 e R$ 5.839,45 —piso e teto da Previdência, respectivamente, válidos no ano passado.

Os cálculos permitem que segurados com diversos perfis de remuneração comparem, por aproximação, qual será o impacto do reajuste sobre os seus respectivos salários.

Com o aumento, o teto do INSS passa de R$ 5.839,45 para R$ 6.101,06 e começa a ser pago com a folha de benefícios de janeiro. Os depósitos serão realizados de 3 a 7 de fevereiro para segurados com renda acima do piso.

Beneficiários que recebem o salário mínimo terão suas rendas atualizadas em duas etapas. Na folha de janeiro, cujo pagamento para quem ganha o piso é realizado entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, o valor a ser depositado será de R$ 1.039. O aumento é de 4,11%.

Na folha de fevereiro, paga entre 19 de fevereiro e 6 de março, o piso salarial que cairá nas contas dos beneficiários será de R$ 1.045. O ajuste será realizado porque a previsão utilizada pelo governo para dar o aumento havia ficado abaixo da inflação.

Aposentados e pensionistas com até 64 anos têm desconto do Imposto de Renda a partir de R$ 1.903,98. No aniversário de 65 anos, passa a valer o direito a uma cota extra de isenção e o desconto começa a partir de R$ 3.807,96. Mas essa regra não é válida, por exemplo, para uma renda recebida pelo aposentado de um aluguel.

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AGORA SP

 

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