Blog da Andréia Sadi

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, estudam a construção de uma agenda comum de projetos para 2020 no Legislativo.

Maia já informou ao Planalto que a prioridade da Casa é a reforma tributária que, segundo o presidente da Câmara, será votada no primeiro semestre. “É uma agenda do Parlamento”, disse.

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, responsável pela articulação política do governo, e Maia tem conversado sobre projetos que podem andar no Congresso além da reforma tributária.

Para o governo, o discurso é de que seria ideal a aprovação das reformas tributária e administrativa em 2020. Porém, na avaliação de congressistas, a equipe econômica atrasou a discussão da reforma administrativa ao não enviá-la ao Congresso em 2019, como estava combinado.

A discussão da reforma tributária está mais avançada e, mesmo assim, ainda não conta com a proposta do governo. Congressistas devem embutir nesse debater a fala da semana passada do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a criação de um “imposto do pecado”.

A proposta de aumentar os tributos sobre itens como cigarro, álcool e produtos com açúcar já foi rechaçada pelo presidente Bolsonaro.

No Congresso, a avaliação é de que dificilmente um imposto será criado em ano de eleição. Mesmo assim, o debate deve ser feito.

 

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