O “noivado” entre Regina Duarte e o governo virou “casamento”. Após reunião, nesta quarta-feira (29/1), com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a atriz aceitou o convite para assumir a Secretaria Especial de Cultura. Ela terá a missão de pacificar a relação entre o órgão, abalado por seguidas crises, e a classe artística.
Regina Duarte será responsável por gerenciar a política do setor no país, orçada em R$ 2,25 bilhões, segundo o Portal da Transparência. Ela chefiará uma estrutura de seis secretarias, seis escritórios regionais e sete entidades vinculantes, sendo quatro fundações e três autarquias, como a Agência Nacional do Cinema (Ancine).
Tanto poder, contudo, terá um custo. Para assumir a pasta, Regina Duarte rescindirá o contrato com a TV Globo, onde recebe salário fixo de R$ 60 mil. Quando estava com algum trabalho no ar, os vencimentos chegavam a R$ 120 mil. Como secretária, terá remuneração de cerca de R$ 17 mil. Para contornar a situação, o governo estuda a possibilidade de ceder a ela o posto de ministra, tirando a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo e transformando-a em ministério. Assim, os vencimentos mensais seriam de mais de R$ 31 mil, além de status elevado.
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