O Facebook anunciou, hoje, que o WhatsApp atingiu a marca dos 2 bilhões de usuários. Lançado em 2009, o aplicativo é o segundo da companhia a alcançar o feito – a plataforma criada por Mark Zuckerberg fez o mesmo em 2017; já o Instagram, de propriedade da mesma empresa, contabiliza 1,1 bilhão. A conquista acontece pouco menos de três anos após a barreira do primeiro bilhão ser superada, e também representa um crescimento impressionante de 500 milhões de novos usuários em um curto espaço de tempo.
Na postagem onde comemora o marco, a empresa reafirmou a necessidade de trabalhar por uma criptografia forte para proteger a privacidade de tantos usuários. “Sabemos que quanto mais nos conectamos, mais precisamos nos proteger”, afirmou o WhatsApp, por meio do comunicado, acrescentando que “todas as mensagens enviadas pelo aplicativo são protegidas por criptografia de ponta a ponta, que atua como um bloqueio digital (…), ajudando a proteger contra hackers e criminosos”.
Na semana passada, as organizações de proteção à infância de uma dezena de países pediram ao Facebook para interromper seus planos de fortalecer a criptografia em suas plataformas on-line, alegando que permitiria que potenciais predadores agissem livremente. O tipo de criptografia que o WhatsApp usa impede que as forças de segurança acessem os dados dos usuários em muitos casos, mesmo com ordem judicial.
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