Blog do Magno Martins
Se o ministro Sérgio Moro jogar a toalha na coletiva das 11 horas, conforme a Veja antecipou, o Governo Bolsonaro bateu com as botas. Bater com as botas é uma singular forma de anunciar a morte. Moro é o principal auxiliar desse Governo moribundo, ao lado do colega da Economia, Paulo Guedes, a próxima bola da vez.
Na vida, todos erram, mas têm erros consertáveis, o que não se aplicam a Moro. O algoz de Lula, responsável pela maior operação de prisão de gatunos da história do País, a Lava Jato, notabilizado e reverenciado no mundo inteiro, jamais deveria ter trocado a toga por um poder efêmero.
Mas o poder cega. Moro, doente por mídia, não enxergou Bolsonaro como um maluco sem conserto, um débil, genocida, que se expõe ao vírus da morte incentivando a população resguardada em casa para fazer a última viagem. É o mais despreparado e irresponsável chefe de Estado da história republicana.
Juiz gabaritado e respeitado, Moro não enxergou, pela ganância de chegar ao poder, que ficando aonde estava, na condução do furacão Lava Jato, sairia dele presidente da República sem fazer campanha diante de tamanho deserto de quadros políticos no País.
Sem Moro, um dos pilares ainda sensatos e confiáveis da gestão Bolsonaro, o fim da era dos filhos trapalhões chega ao fim mais cedo do que se imaginava. Não se engane, o próximo a cair, para levar de vez o Governo ao fundo do poço, será Paulo Guedes.
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