Na próxima semana, a epidemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, chegará aos 100 dias no Brasil. Desde quando começou a ser identificada no país, em 26 de fevereiro, a enfermidade custou aos cofres públicos, diariamente, R$ 1,2 bilhão, em média.

Contudo, a maior fatia do dinheiro não foi destinada a ações de saúde. Hoje, a verba aplicada especificamente nessa área representa somente 9% do montante. Até a última sexta-feira (29/05), o Tesouro Nacional calculava gastos na ordem de R$ 112,8 bilhões em 93 dias de adoecimentos contínuos no território brasileiro.

O principal alvo dos investimentos do governo federal foi a renda da população vulnerável. O auxílio-emergencial e o programa de incentivo ao pagamento da folha salarial custaram, juntos, R$ 93,8 bilhões.

As ações restritas à área de saúde estão na ordem de R$ 10,1 bilhões. Recursos também foram investidos em outras frentes, como medidas voltadas à proteção de pessoas idosas, funcionamento de institutos federais, prevenção ao tráfico de drogas, entre outras, que custaram R$ 8,9 bilhões.

Entre os seis órgãos que mais receberam dinheiro, estão o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Juntas, essas instituições foram repassados R$ 8,8 bilhões. O montante previsto para ser usado no combate ao novo coronavírus é de R$ 319,4 bilhões, segundo estimativa do Ministério da Economia.

Os gastos estão concentrados nos ministérios da Cidadania (R$ 77,1 bilhões), da Economia (R$ 24,8 bilhões), da Saúde (R$ 8,7 bilhões); no Fundo Nacional de Assistência Social (R$ 983 milhões); na Agência Nacional de Energia Elétrica (R$ 650 milhões); e na Fundação Oswaldo Cruz (R$ 176 milhões).

Metrópoles

 

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