A pandemia do novo coronavírus mudou negativamente a dinâmica econômica do Rio Grande do Norte. Desde março, quando o primeiro decreto de isolamento social foi editado pelo Governo do Estado até a primeira quinzena de junho.

O volume de novas empresas abertas perante a Junta Comercial do Estado (Jucern) caiu 48,4% ante o mesmo período do ano passado. Finalizado o prazo de quarentena no território potiguar, a estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio RN) é de que entre 10 e 12 mil empresas não retomem suas atividades, mantendo as operações encerradas em definitivo.

O Rio Grande do Norte é um dos três Estados do Nordeste, ao lado de Alagoas e Piauí, que ainda não retomou as atividades econômicas até hoje.

Apesar da redução de quase metade nas solicitações de abertura, o número de solicitações de baixas em 2020 ainda é inferior ao de 2019. De acordo com a Jucern, enquanto em 2019 foram 1.235 solicitações de baixa de empresas entre a segunda quinzena de março e a primeira quinzena de junho, em 2020, o total foi de 956 solicitações. O setor mais atingido até o momento foi o do Comércio, que concentrou 47% (450) solicitações este ano. O setor de Serviços vem em seguida, com 39,1% (374). Por último, está a Indústria, com 13,8% (132) das baixas em 2020.

No que diz respeito às aberturas, foi o setor de Serviços que concentrou a maior parte das novas solicitações durante a pandemia, com 46,1% (499) do total. No Comércio, as aberturas representam 37,8% (409) dos novos negócios abertos. A Indústria vem por último, com 16% (174) do total.

 

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