O Ministério da Saúde apresentou nesta quarta-feira (24) a ampliação de seu programa de testes para a Covid-19. A nova recomendação da pasta passa a incluir pacientes com sintomas leves da doença e deve chegar a cerca de 46 milhões de brasileiros.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, explicou que a metade dos testes aplicados no atendimento básico serão do tipo RT-PCR – mais precisos –, e a outra metade, testes rápidos – de anticorpos.

“Hoje essa testagem está mais concentrada em coleta de 100% dos casos internados com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave)”, disse Medeiros em entrevista coletiva. Profissionais de saúde e de segurança pública também serão testados ainda que não apresentem sintomas.

A nova diretriz da pasta é voltada para os municípios do interior, que começam a registrar um aumento no número de casos de coronavírus. Além disso, Medeiros reforçou que mais testes serão expandidos para as unidades-sentinela, que servem como apoio para a vigilância epidemiológica no país.

“Junto à atenção básica, nos centros de atendimento de Covid, coletaremos 100% dos pacientes com síndrome gripal, nos demais serviços de saúde vamos coletar todos os casos de síndrome gripal”, explicou Medeiros.

Síndrome gripal é como são conhecidos os sintomas mais leves da Covid-19, como febre, coriza e tosse. Estes são os sinais presentes em pacientes com quadros leves da doença, que não chegam a ter falta de ar, ou a necessidade de ventilação mecânica.

Centros de testagem

As amostras coletadas serão levadas para o laboratório central (Lacen) local – todos os estados e o Distrito Federal têm um destes. Os centros têm a capacidade técnica de análise das amostras, mas caso o laboratório não tiver capacidade de analisar todo o material, ele será levado para uma central de testagem.

Se o laboratório não tiver capacidade de analisar todo o material, ele será levado para uma central de testagem com maior capacidade de análise: na Fiocruz do Rio de Janeiro, do Paraná e o complexo Dasa, em São Paulo.

G1

 

Seja o primeiro a comentar


Poste seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *