O levantamento relacionou a variação do índice de popularidade digital (IPD) de fevereiro a julho com a intensidade seguidores, comentários, curtidas, compartilhamento e se as reações aos posts são positivas e negativas no Facebook, Twitter, Instagram, Google e Wikipedia. Um modelo estatístico próprio pondera e calcula a importância de cada dimensão, e os personagens analisados são posicionados em uma escala de 0 a 100.
Já o dado sobre isolamento social é do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), um índice de 1 a 10 (quanto maior mais rígido), de junho, quando muitas regiões começavam ou já haviam reaberto as economias.
A Quaest constatou que, no início da pandemia, prefeitos de cidades com medidas de isolamento mais restritivas melhoraram a popularidade nas redes. Agora, porém, a situação se inverteu. “Nesse momento, quem continuou forçando isolamento e fechamento do comércio perdeu mais popularidade em relação a fevereiro do que quem relaxou mais depressa”, diz o CEO da Quaest, o cientista político Felipe Nunes. “Deve explicar por que os prefeitos estão se sentindo tão pressionados a reabrir, porque há um movimento de reabertura no país inteiro”. Para ele, os prefeitos são os tomadores de decisão mais próximos da população e os mais pressionados, devido ao calendário eleitoral.
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