A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Kátia Arruda, relatora do dissídio da greve dos Correios, marcou o julgamento da ação para amanhã. Foram concedidos cinco dias para as manifestações dos advogados no processo.
Funcionários dos Correios em todo o Brasil entraram em greve em 17 de agosto. Os trabalhadores protestam contra a privatização da empresa, “a perda de direitos” e a “negligência com a saúde dos trabalhadores em relação à covid-19”.
Em nota, os Correios informaram que seguem trabalhando para minimizar as consequências da paralisação. “Os Correios seguem trabalhando para reduzir os efeitos da paralisação parcial dos empregados. Durante o último fim de semana e feriado de Dia da Independência, os empregados das áreas administrativa e operacional estiveram mais uma vez unidos em prol da manutenção dos serviços da estatal”, diz a empresa.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect) contesta as afirmações da direção da empresa, que fala na impossibilidade de reajustes em função do equilíbrio fiscal, e afirmam que os Correios vêm tendo lucros em anos sucessivos. Eles alegam que o presidente da empresa, general Floriano Peixoto, segue a política “entreguista” do governo Bolsonaro.
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