Por Antônio Lavareda*

Estava errado quem apostou, à luz de interpretações equivocadas do que ocorreu em 2018, que seu papel, onde existe, seria substituído pela mídia digital nas eleições deste ano. A partir do início da campanha nesse veículo aumentou a volatilidade das preferências e houve até o momento 28 mudanças de posição apenas no pelotão da frente que trazemos no quadro ao lado.

Mais de 60% dos eleitores lembram de propagandas que assistiram na TV.

Pesquisas do IPESPE em algumas capitais mostram que mais de 60% dos eleitores lembram de ter assistido a propagandas na TV; 53% reconhecem que elas são importantes para a sua escolha; e o acompanhamento dos candidatos por essa plataforma tem maior correlação com as intenções de voto do que o das redes sociais. A propósito, na atual guerra eleitoral nos EUA, berço do marketing político e da internet, os dois lados somados estão gastando em televisão, segundo a consultoria Kantar, 4.7 bilhões de dólares; e no digital, 1.8 bilhão. Deve significar algo, já que americanos não costumam rasgar dinheiro.

*Cientista político

 

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