O dólar comercial fechou em queda nesta sexta-feira, pelo terceiro pregão consecutivo, com a vantagem de Joe Biden sobre Donald Trump na eleição americana e maior geração de emprego nos EUA.
A moeda americana terminou a sessão com recuo de 2,78%, a R$ 5,392, menor valor desde 18 de setembro. Na semana, a divisa americana acumulou queda de 6,01% contra o real. Já no mercado acionário, o Ibovespa (referência da B3) encerrou a sexta com leve alta de 0,17%, aos 100.925 pontos. Assim, na semana, acumulou ganho de 7,42%.
A expectativa do mercado segue a de que, diante dos dados preliminares, o democrata Biden vai levar a Casa Branca e sua gestão será menos conflituosa, tanto interna quanto externamente, gerando mais previsibilidade para os investidores.
Em Nova York, os índices Dow Jones e S&P recuaram, respectivamente, 0,24% e 0,03%. A Bolsa eletrônica Nasdaq teve leve alta de 0,04%. Os analistas explicam que o recuo ocorre porque os investidores estão embolsando os lucros da semana antes do fim de semana.
— A palavra-chave que a possível eleição de Biden traz é “previsibilidade”. O mundo precisa que o líder da maior democracia seja uma pessoa menos conflituosa, que trate melhor seus aliados, que respeite a ciência e entenda a importância do comércio internacional. Os mercados comemoram essa eminência de mais previsibilidade a partir de 2021 — avalia Mauricio Pedrosa, gestor da Áfira.
O GLOBO
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