Via Blog do Barreto

Foto: Web/autor não identificado

A política é capaz de gestar reviravoltas inimagináveis. Ao fim das eleições de 2018, parte da massa das redes sociais celebrava a derrota de Rogério Marinho como um “castigo” por apoiar medidas impopulares como a reforma trabalhista.

Ainda havia o melancólico fim da passagem de Robinson Faria (PSD) que enfraqueceu o deputado federal Fábio Faria (PSD) que se reelegeu com dificuldades.

Hoje os dois são ministros (respectivamente do desenvolvimento regional e comunicações) e cotados para voos maiores na política potiguar. Com os oligarcas das famílias Alves, Maia e Rosado em baixa há um vácuo no campo da direita no Rio Grande do Norte para 2022.

Especula-se (e se força a barra também) que Fábio Faria disputaria o Senado e Rogério Marinho o Governo do Estado ou vice e versa.

Pouco se leva em conta que Fábio mal aparece no Estado e tem residência fixa em São Paulo onde mora com a esposa Patrícia Abravanel, filha do empresário Sílvio Santos. Rogério tem mais ligações com o Estado, mas tem pouco apelo popular.

Neste campo eles ainda terão que enfrentar o melhor quadro dos oligarcas, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), e o senador Styvenson Valentim (Podemos).

Por enquanto os ministros vão tentando ocupar os espaços de forma artificial. Se vão se viabilizar será uma outra história.

 

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