Líderes de seis partidos anunciaram nesta quarta-feira, dia 9, a formação de um novo bloco na Câmara dos Deputados a partir de 2021. De olho na disputa pelo comando da Casa, o grupo formado por DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV reúne 147 deputados.

Foto: TV Globo

Segundo o líder do DEM, Efraim Filho (PB), a estratégia faz parte da articulação do grupo encabeçado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para eleger o seu sucessor. Até a noite desta quarta, Maia e as legendas ainda não haviam declarado apoio a nenhum deputado – a disputa nos bastidores envolve pelo menos cinco nomes.

ELEIÇÃO – A eleição para a presidência da Câmara será no dia 1º de fevereiro de 2021. O escolhido deverá comandar o plenário da Casa até o fim dos mandatos atuais, em fevereiro de 2023. No domingo, o Supremo Tribunal Federal (STF) fechou placar de 6 a 5 em julgamento virtual para proibir a reeleição nas presidências da Câmara e do Senado. Por isso, Maia não poderá se candidatar para renovar a permanência no comando da Casa.

O requerimento assinado pelos líderes dos seis partidos ainda não foi protocolado oficialmente na Secretaria-Geral da Câmara. O escolhido pelo grupo deverá ter como principal adversário o líder do PP e do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro e lançou candidatura nesta quarta.

Arthur Lira tem, até o momento, apoio de oito partidos – PL, PP, PSD, Solidariedade, Avante, PROS, Patriota e PSC. As siglas somam 160 parlamentares na Câmara. O PTB, com 11 deputados, também deve se unir ao grupo, mas não participou do evento de lançamento da candidatura, que terá o lema “Para toda a Câmara ter voz”.

G1

 

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