Via Blog do Barreto
A cota de gênero prevê que pelo menos 30% das candidaturas proporcionais sejam formadas por um mulheres se a maioria for de homens e vice e versa. Na prática é uma medida que visa estimular a participação feminina na política, esta dominada pelo sexo masculino.
Ainda assim, a regra não atinge o efeito esperado é se torna um problema na formação de nominatas para as disputas proporcionais.
Quem organiza a chapa acaba sendo obrigado a improvisar e é aí que a regra é burlada com candidatas laranjas que muitas vezes são colocadas apenas para dar uma satisfação à Justiça Eleitoral e garantir o registro das chapas.
Em Mossoró pelo menos sete vereadores correm risco de perder os mandatos conquistados nas eleições de 15 de novembro sob a suspeita de que as suas chapas teriam contado com candidaturas laranjas para cumprir a formalidade da cota de gênero.
São 15 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) movidas pelo advogado Luiz Lira a serviço dos vereadores não reeleitos Aline Couto (PSDB) e Tony Cabelos (PP) e do suplente Marrom Lanches (DC).
As ações envolvem cinco partidos e sete eleitos a saber: Edson Carlos (Cidadania), Gideon Ismaias (Cidadania), Raério Araújo (PSD), Omar Nogueira (Patriota), Pablo Aires (PSB), Naldo Feitosa (PSC) e Lamarque (PSC).
Caso todas as ações prosperem ficariam com cadeiras na Câmara Municipal: Marrom (DC), Tony Cabelos (PP), Ozaniel Mesquita (DEM), Pluvia Oliveira (PT), Aline Couto (PSDB), Alex do Frango (PV) e Victor Carneiro (SD). A lista acima está pela ordem. Se só uma ação prosperar a vaga é de Marrom, se duas derem resultado a vaga é de Marrom e Tony e assim por diante.
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