No que compete ao estado do Rio Grande do Norte para iniciar a vacinação, tudo está pronto. Foi o que afirmou a governadora Fátima Bezerra pelas redes sociais nesta-segunda-feira (28). “O Governo do RN pretende iniciar a vacinação o mais rápido possível”, disse.
Na mesma publicação, a gestora falou sobre a reunião com o Fórum dos Governadores do Nordeste ocorrida hoje. “Todos nós temos a absoluta clareza de que a maior prioridade nesse momento é o Plano de Vacinação”. “No que compete ao Estado [do Rio Grande do Norte], tudo está pronto [para iniciar a vacinação]”, disse.
De acordo com Fátima, Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) comprou insumos como seringas e agulhas, está capacitando vacinadores por meio de convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e que tem câmaras frias adequadas nas regionais de saúde.
“Estamos agora acompanhando a aquisição e entrega das vacinas por parte Governo Federal através do Ministério da Saúde e aguardando o detalhamento do Plano Nacional de Vacinação”, finalizou a governadora. Até o momento, a distribuição das primeiras 15 milhões de doses para todos os estados brasileiros, está prevista para o próximo dia 21 de janeiro.
Na reunião de ontem, o Fórum dos Governadores do Nordeste, que também integra o Consórcio Nordeste, apresentou a proposta de cobrar das empresas brasileiras que estão a frente da produção da vacina contra a Covid-19 (Instituto Butantan, União Química e Fiocruz), que protocolem junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de registro emergencial ou de uso definitivo, o mais breve possível.
O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, mediou o Fórum e também propôs aos chefes dos poderes executivos da Região Nordeste, uma agenda com a coordenadora nacional de imunização do Ministério da Saúde (MS), Francielli Francinatto. A ideia é que a visita à gestora da pasta ministerial já aconteça no início de janeiro.
Ambas as ações visam fazer com que as três empresas brasileiras produzam a vacina contra o coronavírus. Juntas, seriam fabricadas cerca de 80 milhões de doses. “Temos essa condição de não ficar dependendo de vacinas de fora”, disse Wellington.
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