Gestor público que se preze não pode ter medo. O receio de desagradar setores não pode se sobrepor ao interesse coletivo. Vivemos crise socioeconômica sem precedentes na história. A pandemia de Covid-19 só agrava uma realidade já adversa. Portanto, os novos prefeitos e presidentes de Câmaras municipais não devem titubear: precisam, logo no começo da gestão, tomar medidas saneadoras para economizar e dar mais eficiência às Prefeituras e aos Legislativos. Isso vale para todos os portes de municípios. Do maior ao menor. Por ser a “capital do Oeste”, Mossoró dá esse exemplo. Percebemos que o prefeito Allyson Bezerra e o presidente da Câmara, Lawrence Amorim, colegas de partido (Solidariedade), têm filosofias semelhantes para a gestão pública. Jovens e determinados, os dois assumem com a responsabilidade de veteranos. Demonstram bom senso e consciência da necessidade de medidas duras, porém necessárias, para evitar o colapso da máquina pública. Que o exemplo da maior cidade do interior do Estado, e das principais do Nordeste, irradie-se para todos os municípios do Rio Grande do Norte. Porque sabemos do compromisso, de gestores de outras cidades potiguares, de fazer o melhor para a sua gente. O tempo é agora. Não podemos desperdiça-lo.

A COMPROVAÇÃO
Depois de assumir o cargo, o prefeito Allyson Bezerra e sua equipe viram que realmente Mossoró enfrenta o maior caos administrativo de toda sua história. Pois, a ex-prefeita Rosalba Ciarlini, no desespero de ganhar e se manter no poder para continuar maquiando e enganando o povo, não mediu esforços em tirar recursos sem medir distância. Via na manutenção do mandato a oportunidade de ser a pessoa que “adorava Mossoró”.

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