Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Democratas (DEM) vai priorizar a eleição para presidência do Senado e busca o apoio do PSD, segunda maior bancada da Casa, para o candidato do partido, senador Rodrigo Pacheco (MG). As negociações estão avançadas e líderes do PSD já dão como quase certa a aliança entre as duas legendas.

Rodrigo Pacheco é o candidato escolhido pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para sucedê-lo no posto. Hoje, nas contas de aliados de Alcolumbre, se o PSD fechar com o senador mineiro ele já teria um pouco mais de 40 votos garantidos. Ele precisa de mais de 41 votos.

Nome levado por Alcolumbre ao presidente Jair Bolsonaro para ter o apoio do governo, Rodrigo Pacheco tem sido aconselhado a traçar uma estratégia em que mostre não ser um candidato nem governista nem contra o Palácio do Planalto, mas voltado aos interesses do país e dos senadores de todas as legendas.

A cúpula do DEM acredita que Rodrigo Pacheco tem chances reais de se eleger e espera a definição do MDB para definir novas estratégias em busca de apoio. O plano ideal para o Democratas é o MDB não lançar candidato, mas essa possibilidade é vista como algo impossível.

Maior bancada do Senado, o MDB quer voltar a comandar a Casa e tem quatro pré-candidatos. Dois são líderes do governo, os senadores Eduardo Gomes (TO) e Fernando Bezerra (PE). Outro é o líder da bancada no Senado, Eduardo Braga (AM), além da senadora Simone Tebet (MS).

A avaliação de aliados de Rodrigo Pacheco é que o MDB pode sair, mais uma vez, rachado na definição do seu candidato, o que acabaria favorecendo o senador mineiro. O mesmo aconteceu na última eleição, quando Davi Alcolumbre venceu Renan Calheiros (AL).

Blog do Valdo Cruz – G1

 

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