Inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) impedidos de fazer a prova na semana passada por superlotação das salas podem decidir se irão ao segundo dia do exame, neste domingo (24). Todos os que se sentiram prejudicados podem fazer o pedido de reaplicação pela página do participante entre os dias 25 e 29 de janeiro.
O candidato deve relatar o ocorrido e não precisa apresentar documento de comprovação. As informações são da assessoria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem.
As provas serão reaplicadas nos dias 23 e 24 de fevereiro para os pedidos deferidos. Nestas datas também farão o exame: candidatos que enfrentaram outros problemas de logística, como falta de energia elétrica; que manifestaram estar com covid-19; Pessoas Privadas de Liberdade; e os inscritos do estado Amazonas, onde o governo suspendeu o exame por conta da crise sanitária.
De acordo com a assessoria do Inep, o inscrito impedido de realizar a 1ª parte do exame tem a opção de decidir se vai ou não à 2ª.
“Ele pode optar por fazer a prova neste domingo (24) ou fazer reaplicação dos dois dias (em fevereiro)”, afirma o órgão. “O importante é o participante fazer o pedido da reaplicação. Ele não tem a obrigatoriedade de comprovar. Com o relato, o Inep consegue averiguar internamente, conferindo as atas de sala e identificando as situações.”
Estudantes foram barrados na entrada dos locais de prova no domingo (17) e orientados a voltar para casa. O Inep divulgou que os casos ocorreram em 11 locais de prova nas cidades de Florianópolis, Curitiba, Londrina (PR), Pelotas (RS), Canoas (RS) e Caxias do Sul (RS).
Mas também há relatos de estudantes que sofreram com a mesma situação em outras cidades, como em Porto Alegre e Santa Cruz do Sul (RS).
Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um dos locais de aplicação do exame na capital catarinense, a distribuição dos candidatos foi feita usando 80% da capacidade das salas de aula. A ordem, que ultrapassava os 50% de ocupação prometidos, partiu do Inep.
CNN Brasil
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