O presidente Jair Bolsonaro afirmou, hoje, que o ministro Onyx Lorenzoni, atual ministro da Cidadania, assumirá o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.

A troca de cadeira de Onyx era aguardada a fim de abrir espaço no Ministério da Cidadania – que cuida do Bolsa Família e respondeu pelo auxílio emergencial – para contemplar aliados do governo que votaram nos candidatos de Bolsonaro nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado, vencidas por Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Nesta sexta, Bolsonaro também disse que negocia com ministros a recriação do auxílio.

O posto de ministro da Secretaria-Geral está vago desde o final de dezembro, quando o então titular Jorge Oliveira deixou o governo para assumir uma cadeira de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Em entrevista à TV Bandeirantes, Bolsonaro primeiro disse que a “previsão” é transferir Onyx para a Secretaria-Geral, um dos quatro ministérios que funcionam no Palácio do Planalto.

“Eu tenho um ministério vago, que é aqui o da Secretaria-Geral, que a previsão é trazer o Onyx Lorenzoni de volta para cá e botar uma outra pessoa no Ministério da Cidadania. É isto o que está previsto”, disse. O jornalista pediu uma confirmação, perguntando se o ministro iria para a Casa Civil, cargo que Onyx Lorenzoni já ocupou: “Lorenzoni volta para a Casa Civil, é isso?”

Ao responder, Bolsonaro afirmou: “Vai para a Secretaria-Geral. A Casa Civil está muito bem, excelente com o Braga Netto”. A Secretaria-Geral responde pela administração do cotidiano do palácio, por ações de modernização do Estado e por conferir a legalidade dos atos assinados pelo presidente, por meio da Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ).

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