A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro entre os beneficiários do auxílio emergencial cresceu 13 pontos percentuais em 15 dias e chegou a 49%. A desaprovação caiu de 51% para 43% no período. Os números foram aferidos em pesquisa PoderData realizada de 15 a 17 de fevereiro de 2021 e comparados com o levantamento feito duas semanas antes.

O patamar de aprovação do estudo divulgado hoje é parecido com o observado na 2ª quinzena de janeiro, quando a taxa era de 52%. O noticiário das últimas semanas destacou intensamente a possibilidade de um novo coronavoucher. Bolsonaro mesmo admitiu que o programa deverá voltar em março, com mais 3 ou 4 parcelas.

Esse eleitorado – que recebeu o benefício (e que espera a extensão) – segue sendo o maior sustentáculo da aprovação ao governo federal. O levantamento ouviu 2.500 pessoas nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O auxílio emergencial foi criado para mitigar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia da covid-19. Com o isolamento social, milhões de brasileiros ficaram sem trabalhar. Os mais pobres foram os mais atingidos.

O benefício durou de abril de 2020 a janeiro de 2021. Agora, a equipe econômica estuda com o Congresso a melhor forma de estender o programa. Dessa vez, a ideia é distribuir um valor menor para menos beneficiários, tornando-o assim mais “sustentável” para as contas públicas.

A alta na aprovação do governo entre os que receberam o dinheiro ou têm parentes que foram contemplados coincide com o período em que as articulações para extensão do programa avançam.

 

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