Indicado para ser o novo presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou em entrevista ao Valor Econômico, que pretende “ouvir muito” o ministro da Economia, Paulo Guedes, se for confirmado para a vaga pelo Conselho de Administração da estatal.

Luna negou que o presidente Jair Bolsonaro tenha pedido mudanças na política de preços da empresa e disse que a Petrobras deve enxergar as questões sociais do país, referindo-se às queixas dos caminhoneiros sobre o aumento do preço do diesel.

O ex-presidente da Itaipu recebeu o convite para presidir a Petrobras no Carnaval. “Se for para servir o Brasil, eu estou pronto. Ainda serei avaliado pelo conselho de administração de empresa, tenho um caminho a ser percorrido”, disse ao jornal. A decisão deve ocorrer na próxima terça-feira (23/2), em reunião do Conselho, que segundo o general é independente e possui visão própria de mercado.

A indicação de mudança da presidência ocorre em um momento em que o preço dos combustíveis aumenta pela quarta vez seguida no ano, o que desagradou o governo. Castello Branco, atual presidente da Petrobras justificou que o aumento não se trata de um problema da Petrobras, no dia 28 de janeiro, durante um evento online do Credit Suisse.

O último reajuste foi anunciado nessa quinta-feira (18/02). A gasolina será vendida para as distribuidoras por R$ 2,48 e diesel por R$ 2,58, após aplicação de reajustes de R$ 0,23 e de R$ 0,34 por litro, respectivamente.

Metrópoles

 

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