Quem disse que o Congresso não faz mágica? Em vez de definir o valor do auxílio na Proposta de Emenda Constitucional, chamada de PEC Emergencial, foi votado um valor total a ser gasto. Ficou em R$ 44 bilhões. As informações são do blog do Tales Faria.

Agora o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Bolsonaro (sem partido) e os congressistas pegarão suas maquininhas de calcular e negociarão o valor do auxílio durante mais um período da pandemia, e quantas pessoas receberão.

São várias hipóteses. Variam desde R$ 162 para cada um, se forem os mesmos 67,8 milhões de beneficiados do ano passado, até R$ 367, se ficar só para 30 milhões de pessoas, como sugeriu o ministro da Economia.

Basta dividir os R$ 44 bilhões aprovados pelos parlamentares pelo número de pessoas a ser beneficiadas. Se forem R$ 300 – como líderes da base governista e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, têm defendido – o auxílio emergencial chegará a quase 37 milhões de beneficiados. Se forem R$ 250, como já aceita a área econômica, o auxílio atingirá 44 milhões de pessoas.

 

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