O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) oficializou a posse de sete novos ministros hoje. A cerimônia foi fechada, sem a presença da imprensa e transmissão. Assinaram o termo de posse o ministro da Defesa, Walter Braga Netto; da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos; das Relações Exteriores, Carlos França, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL-DF). A cerimônia também oficializou a posse de outros três ministros: André Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU); Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública e Marcelo Queiroga, da Saúde.
André e Anderson também foram nomeados na reforma ministerial, mas foram empossados ainda na semana passada, em ato reservado no gabinete de Bolsonaro. Já Queiroga tomou posse em 23 de março, também em cerimônia reservada.
Reforma
O Governo Federal formalizou na última terça-feira (30) a reforma ministerial. A substituição em série dos titulares dos ministérios ocorreu após o chanceler Ernesto Araújo virar alvo de pressões dentro e fora do governo pelo desempenho ruim à frente da política externa do País e nas negociações por vacinas e pedir demissão do cargo.
O general Fernando Azevedo e Silva foi demitido do Ministério da Defesa por Jair Bolsonaro, o que levou a saída conjunta dos comandantes das Forças Armadas.
José Levi deixou a AGU depois de se recusar a assinar a ação apresentada pelo presidente Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar decretos editados pelos governos do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul sobre “toque de recolher” para conter a disseminação de Covid-19.
Com o retorno de Mendonça para a AGU, a pasta da Justiça será liderada pelo delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres, que ocupava o cargo de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Flávia, que substitui Luiz Eduardo Ramos na articulação política, é uma das principais lideranças do PL, um dos partidos que integram o Centrão.
Blog do Magno
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