O papa Francisco pediu união e misericórdia na Igreja durante a homilia da missa do Domingo de Pentecostes, data católica que celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo.
“Hoje, se escutamos o Espírito Santo, não nos concentraremos sobre conservadores e progressistas, tradicionalistas e inovadores, direita e esquerda, não. Se os critérios são esses quer dizer que a Igreja esqueceu o Espírito. O Paráclito busca a união, a concórdia, a harmonia entre diversidades. Nos faz ver partes do mesmo corpo, irmãos e irmãs entre nós. Busquemos juntos”, disse aos fiéis.
Para o Pontífice, a Igreja precisa colocar “Deus em primeiro lugar” e não os seus próprios planos porque “nós não salvamos ninguém, nem nós mesmos, com as nossas forças”. “Se, em primeiro lugar, estiverem nossos projetos, as nossas estruturas e os nossos planos de reformas, cairemos no funcionalismo, no horizontalismo e não daremos frutos. Os ‘ismos’ são as ideologias que dividem e separam”, acrescentou.
Mantendo o discurso sobre acolhimento que usa desde que assumiu o Pontificado, em 2013, Jorge Mario Bergoglio destaca que a Igreja é chamada a levar consolo “não fazendo grandes discursos, mas se fazendo próxima; não com palavras de momento, mas com a oração e a proximidade”.
China e Colômbia – Durante a Regina Caeli, o papa Francisco lembrou dos fiéis na China – país com o qual o Vaticano fechou e renovou um acordo sobre a nomeação de bispos – e na Colômbia, que vem enfrentando uma crise política e social.
“Convido a acompanhar as orações dos fiéis cristãos na China, nossos caríssimos irmãos e irmãs que tenho profundamente em meu coração. O Espírito Santo é protagonista da missão da Igreja no mundo e os guie e ajude a serem portadores do anúncio e dos testemunhos de caridade”, afirmou.
Já sobre o país latino, o líder católico disse “confiar suas orações” por conta da situação que “continua a ser preocupante”.
“Rezo para que o amado povo colombiano possa encontrar, através do diálogo sério, as soluções justas para os múltiplos problemas dos quais eles sofrem, especialmente, os mais pobres”.
UOL com ANSA
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