FOTO: PALÁCIO PLANALTO

O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje, que gostaria de ver governadores dos Estados andando ao lado da população e criticou a adoção de medidas restritivas durante a pandemia de covid-19. Deu a declaração em evento que entregou títulos de propriedades rurais em Marabá (PA). As informações são do portal Poder360.

“Como eu gostaria que governadores fizessem o que eu faço. Na alegria ou na tristeza, nós temos que andar ao lado do povo, povo esse a quem nós políticos devemos lealdade absoluta”, disse Bolsonaro.

E completou, no fim do discurso: “Sentimos um pouco do que é a sanha ditatorial de alguns poucos governadores do Brasil que retiraram o direito de ir e vir de vocês. Nossa liberdade é nosso bem maior, maior mesmo que a nossa própria vida”.

Bolsonaro afirmou que o Brasil passa por problemas. Um deles, disse, é a inflação. “Temos problemas no momento? Sim, temos. Temos problema de inflação? Temos. Mas se o homem do campo não tivesse trabalhado, não teríamos inflação, mas desabastecimento”.

A ministra Tereza Cristina (Agricultura), os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e André Mendonça (Advocacia Geral da União) e o pastor Silas Malafaia acompanharam o presidente. É a 3ª vez que o chefe do Executivo visita o Estado.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, foi atacado nos discursos do evento. Malafaia criticou, sem citar nomes, “o corrupto, bandido, que saqueou este país”.

Disse ainda que os inimigos do presidente Bolsonaro não prevalecerão. “Saquearam o país, a saúde, roubaram bilhões, esses são os verdadeiros genocidas. Se não têm hospitais e UTIs, é por causa dessa cambada de ladrões”. A ministra Tereza e o ministro André Mendonça usavam máscara. O presidente, o pastor Silas e o ministro Tarcísio não utilizavam o equipamento de proteção contra a covid-19.

Em determinado momento do evento, o presidente Bolsonaro pediu a remoção de cercas que bloqueavam o acesso da plateia e promoveu aglomeração.

 

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