A CPI da Covid no Senado irá votar nesta terça-feira a quebra de sigilo do deputado Luis Miranda (DEM-DF). Miranda afirmou em depoimento à CPI que, ao denunciar um possível esquema no Ministério da Saúde ao presidente Jair Bolsonaro em março deste ano, ouviu do presidente que Ricardo Barros estaria por trás dos possíveis ilícitos.

Também na terça, os será votada a quebra de sigilo do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). O deputado federal teria sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro como responsável por um suposto esquema de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin, segundo o parlamentar Luis Miranda.

Os senadores querem avançar nas acusações de corrupção que envolvem a compra de vacinas pelo governo federal e que vieram a público nas últimas semanas.

Inicialmente, o deputado federal Luis Miranda, e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Roberto Miranda, afirmaram em depoimento que denunciaram um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin.

Posteriormente, um vendedor que se apresentou como representante da empresa Davati Medical Supply, dos Estados Unidos, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, afirmou que recebeu uma cobrança de propina do então diretor do departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.

Assim como o sigilo do deputado Ricardo Barros, os senadores da comissão irão votar a quebra de sigilo de Luis Miranda e de Dominguetti. Outro representante da Davati, Cristiano Alberto Hossri Carvalho, também poderá ser convocado para depor.

O Globo

 

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