O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta quinta-feira (08) que a CPI da Covid, ao deixar seu depoimento para o dia 20, quer manter a “falsa narrativa” de que há irregularidade na compra de vacinas pelo governo federal. A comissão já aprovou a convocação dele, mas a oitiva deve ocorrer apenas em 12 dias.
“Carta a Bolsonaro. Não há ‘terrível suspeição’. Basta a CPI ouvir a mim e a Precisa. Todos os já ouvidos na CPI me isentaram. Adiaram o meu depoimento e o de Maximiano. Logo não querem esclarecer nada . Querem manter a falsa narrativa de que há irregularidade. É uma fake news”, escreveu Barros, em seu perfil no Twitter.
O nome do líder do governo entrou no radar da comissão parlamentar de inquérito após o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmar, durante depoimento ao colegiado, que, quando relatou ao presidente Jair Bolsonaro sobre um suposto esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin, o chefe do Poder Executivo teria demonstrado desconfiança de que Barros teria influência no caso. Barros nega que tenha envolvimento com suposto esquema de superfaturamento de imunizantes.
Valor Econômico
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