Via Daltro Emereciano
Possível candidatura do ex-ministro Henrique Eduardo Alves à Câmara Federal em 2022 ganha força com a entrada do deputado Benes Leocádio(Republicanos) na disputa para suceder a governadora Fátima Bezerra, do PT. Apesar do momento difícil que vem passando, Henrique Alves ainda é chama acesa na política potiguar.
Em 2018 quando não disputou a reeleição, Henrique transferiu apoios para o então candidato Benes Leocádio, que saiu da campanha com um contracheque eleitora de 125.841 votos, sendo o candidato a deputado federal mais votado naquele ano, deixando bem distante o presidente estadual do MDB, Walter Alves, eleito na penúltima colocação com 79.333 votos, assumindo posição próxima do último colocado, Fábio Faria(PSD), que obteve apenas 70.350 votos.
Nas sucessivas vitórias alcançadas durante a sua trajetória política, Henrique Eduardo Alves sempre atuou como puxador de votos, levando para Brasília companheiros de sua coligação. Atualmente, praticamente expulso do MDB, Henrique poderá repetir os feitos na campanha de 2022, principalmente se resolver subir no palanque do PT, figurando como nome de maior expressão política na possível nominata governista no RN. Se resolver sair pela oposição o caminho parece ser mais fácil ainda.
Henrique é o tipo do político que possui luz própria, mesmo não estando sob o manto do MDB, o filho do saudoso ex-ministro Aluízio Alves ainda representa a resistência bacurau no RN, condição que poderá prejudicar o retorno de Walter Alves à Câmara Federal.
A possível candidatura de Henrique já está sendo bem-vinda em várias regiões do estado, muito antes de o pretenso candidato visitar suas bases eleitorais. Com o volume de serviços prestados nos municípios potiguares, os problemas de Henrique se apequenam diante do tamanho do legado de trabalho deixado pelos mandatos por ele até então conquistados.
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