O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, entregou a proposta do governo para abrir espaço no orçamento para o pagamento do aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em reunião nesta segunda-feira (2). Também participaram do encontro na residência oficial do presidente do Senado, em Brasília, a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda.
O presidente Jair Bolsonaro defendeu que o programa pagasse R$ 300. Mas muitas famílias, dependendo das condicionantes como renda, quantidade de pessoas e o número de filhos, vão ultrapassar esses valores. O programa social não tem um valor fixo, é calculado de acordo com cada família. De acordo com a proposta, os beneficiários receberão, em média, R$ 400.
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para parcelamento dos valores devidos pelo governo por derrotas definitivas na Justiça alongaria, na prática, apenas o pagamento das maiores contas, que representam 3% da quantidade total de precatórios.
A equipe econômica quer, com a iniciativa, abrir um espaço de R$ 34 bilhões para despesas no ano que vem, ganhando folga orçamentária para acomodar um Bolsa Família vitaminado após o presidente Jair Bolsonaro já ter dito que o valor do benefício do programa irá para no mínimo R$ 300, ante média de cerca de R$ 180 hoje.
A proposta do Ministério da Cidadania, comandado por João Roma, que foi analisada pelo Ministério da Economia, é de que o valor mínimo seja elevado para pelo menos R$ 250. O Ministro Paulo Guedes já disse que há espaço no orçamento para acomodar a despesa após o fim do auxílio emergencial.
Caso os valores sejam confirmados, famílias que hoje recebem R$ 182 passarão para o patamar de R$ 250, terão um reajuste de 37,7%. Aqueles que receberão R$ 300 ou mais terão um reajuste de 64,8%. A ideia é combater os efeitos da inflação que atingiu principalmente os mais pobres.
R7 com Reuters
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