Em sua coluna publicada no hoje, o jornalista Tales Faria aponta que a relação entre os presidentes da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e do senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) deteriorou após o arquivamento no Senado do pedido de impeachment contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, feito por Bolsonaro.
“Não falta munição na metralhadora do presidente Jair Bolsonaro contra aqueles que considera inimigos. Nem sempre, no entanto, as balas produzem o efeito desejado. Fazem muito barulho, mas às vezes tornam o alvo mais forte. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é o novo nome inscrito por Bolsonaro no seu caderninho de desafetos”, escreveu.
“Na cerimônia do Dia do Soldado, nesta quarta-feira, 25, Bolsonaro fez questão de dar um forte abraço no presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre. Durante o encontro trocaram cochichos de pé de ouvido. Segundo interlocutores de ambos, Bolsonaro pediu a Alcolumbre que paute o quanto antes a sabatina na CCJ do ex-advogado-geral da União André Mendonça, indicado para ministro do Supremo Tribunal Federal”, continuou Tales.
“Alcolumbre respondeu que o fará. E Bolsonaro, então, retrucou: ‘Saudades de quando você presidia o Senado.’ Os dois não vinham se dando muito bem, desde que Alcolumbre resolveu postergar a sabatina. Mas, diante de um problema maior, Bolsonaro resolveu se recompor com o antigo aliado.”
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