Na tarde deste domingo (29), a equipe da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), com a presença do secretário de saúde Cipriano Maia e de representantes das regionais de saúde, organizou estratégias para o combate à variante Delta no estado do Rio Grande do Norte.
Na ocasião, foram apresentados pontos importantes no cenário epidemiológico, que apesar de mostrar um momento favorável tanto como em queda de número de casos e óbitos, como em solicitações por leitos de UTI no serviço público, apontam algumas preocupações.
“Percebemos alguns municípios em vermelho, em alerta e, além disso, nossa preocupação é com a transmissão comunitária da Variante Delta e as 63 mil pessoas em todo o estado que não procuraram os postos de vacinação para completar seu esquema vacinal. Esse é um dado que requer todo cuidado”, ressaltou o secretário de saúde Cipriano Maia.
Outro ponto preocupante é o aumento discreto de solicitações por leitos privados, o que demonstra um caminho já percorrido em outros momentos no estado que antecederam picos da pandemia. “A solicitação por leitos privados tem alguns pontos importantes que podemos avaliar, um deles é esse trajeto já percorrido anteriormente que precisamos estar atentos para que possamos combater uma possível nova onda da pandemia”, disse Lyane Ramalho, subsecretária de Planejamento e Gestão da Sesap.
Hoje o Rio Grande do Norte tem confirmados três casos da variante Delta, dois são familiares e detectados em pessoas que não tem registro de vacinação e o outro caso é em paciente que recebeu alta e com registro de apenas uma dose do imunizante Astrazeneca.
“A população precisa entender que para que possamos enfrentar a pandemia de forma consciente e eficiente somente se tivermos completamente imunizados”, reafirma Lyane Ramalho.
Outro ponto importante é manter a vigilância Genômica. “Estamos em fase de investigação, porém já precisamos estar em vigilância para que o vírus não se alastre. A Delta é uma variante de alta transmissibilidade, que pode deixar o estado novamente num patamar de pico”, afirmou Diana Rêgo, subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap.
Fonte: Portal Grande Ponto
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