O PSL e o DEM publicaram, hoje, uma nota conjunta repudiando “com veemência” o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a apoiadores na Esplanada, em Brasília, e na Avenida Paulista, em São Paulo. É a primeira ação pública em conjunto das legendas, que estão negociando uma fusão para se posicionar nas eleições presidenciais em 2022.
No texto, os dois partidos dizem que ” a liberdade é o principal instrumento democrático e não pode ser usada para fins de discórdia, disseminação de ódio, nem ameaças aos pilares da própria democracia”.
Veja a íntegra:
“O PSL e o DEM entendem que a liberdade é o principal instrumento democrático e não pode ser usada para fins de discórdia, disseminação de ódio, nem ameaças aos pilares da própria democracia. Por isso, repudiamos com veemência o discurso do senhor presidente da República ao insurgir-se contra as instituiç?es de nosso país.
Hoje se torna imperativo darmos um basta nas tensões políticas, nos ódios, conflitos e desentendimentos que colocam em xeque a Democracia brasileira e nos impedem de darmos respostas efetivas os milhões de pais e mães de família angustiados com a inflação dos alimentos, da energia, do gás de cozinha, com o desemprego e a inconstância da renda. Não existe independência onde ao cidadão não se garantem as condições para uma vida digna. O Brasil real pede respostas enérgicas e imediatas. Coloquemos as mãos à obra”.
Os dois partidos negociam uma fusão pelo menos desde 2019, quando o PSL aguarda saída de Bolsonaro para avançar em conversas de fusão com DEM, mas as conversas se intensificaram nas últimas semanas. Segundo o jornal ” O Globo”, a expectativa é que o DEM discuta o tema com seus principais quadros em uma reunião da Executiva Nacional nas próximas semanas – dirigentes da sigla listam as vantagens dessa união a fim de convencer outras lideranças a aceitá-la.
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