Via Houldine Nascimento
Há 20 anos, o mundo acompanhava apreensivo os atentados nos Estados Unidos. Foi um momento em que as TVs pararam para mostrar o trágico acontecimento que mudou o curso da História. O sequestro de quatro aviões comerciais visando a atacar edifícios que tinham uma representatividade do poderio estadunidense.
Entre os envolvidos, 19 terroristas vinculados à Al-Qaeda. As imagens mais emblemáticas foram das colisões no World Trade Center, no coração de Nova York. A primeira aeronave, AA11, se chocou contra a torre norte às 8h46. Já a segunda, UA175, colidiu com a torre sul às 9h03, num intervalo de 17 minutos. Em tempo real, foi possível assistir ao ataque.
Outro avião (AA77) atingiu o prédio do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, às 9h37. Já o voo UA93 tinha como alvo o coração político, Washington D.C., onde fica a Casa Branca, moradia Presidencial. Antes que isso acontecesse, passageiros se rebelaram contra os sequestradores, impedindo uma tragédia maior.
Ao todo, 2.996 pessoas morreram no que é considerado o maior atentado em território estadunidense. O então presidente, George W. Bush, recebe o primeiro aviso às 8h47, enquanto fazia uma visita a uma escola na Flórida. Os ataques ainda estavam em curso.
Os atentados serviram de justificativa para a invasão dos Estados Unidos ao Afeganistão, em 2001, e ao Iraque, em 2003. Uma “guerra ao terror” danosa ao Oriente Médio e aos próprios estadunidenses. As consequências dessas ações são vistas até hoje. Entre elas, a saída atabalhoada dos militares norte-americanos do solo afegão, no último mês de agosto.
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