Ao longo de quase cinco horas de depoimento à CPI da Covid, hoje, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, travou diversos embates com senadores independentes e de oposição ao governo de Jair Bolsonaro.
Durante a sessão, parlamentares chegaram a chamar o ministro de “petulante”, “engavetador” e omisso diante de irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin, suspensa após indícios de fraudes, e também diante de mensagens obtidas pela CGU que indicavam lobby para favorecer uma empresa em contrato com o Ministério da Saúde.
O ministro também foi criticado por não ter pedido o afastamento do ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, acusado de autorizar um aditivo com sobrepreço e de cobrar propina em negociação de vacina.
Rosário rebateu todas as acusações, negou ter sido omisso e ter prevaricado diante dos indícios de irregularidades ocorridas no Ministério da Saúde durante a pandemia. Cabe à CGU atuar no combate e prevenção à corrupção.
“Fica claro e transparente que não existe prevaricação nem minha, nem de nenhum servidor da CGU. Tomamos todas as medidas possíveis, investigamos todos, independentemente de quem quer que seja. Não existe e nem existiu nenhuma medida legal pendente de ser adotada”, afirmou Rosário.
Ao fazer sua defesa, o ministro também atacou os senadores – a sessão acabou encerrada após Rosário afirmar que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) estava “totalmente descontrolada”.
Blog do Magno
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