Um novo modelo de ensino médio vai funcionar a partir de 2022 nas escolas públicas e privadas de todo o país. Apesar disso, faltando pouco mais de dois meses para o novo ano, a rede pública do Rio Grande do Norte ainda não tem uma proposta curricular definida oficialmente. Na iniciativa privada, algumas escolas potiguares já implantaram mudanças.

Segundo o secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques, um projeto deve ser entregue ao Conselho Estadual de Educação até o dia 31 de outubro. Ele afirmou que o documento apresentará as diretrizes para construção dos projetos em cada escola. O novo ensino médio foi previsto numa lei aprovada em 2017. No próximo ano, ele será obrigatório apenas para as turmas de 1º ano e passa a ser exigido para o 2º ano em 2023.

A principal mudança é que os alunos vão ter que cumprir os chamados itinerários formativos – passando por mais disciplinas e conteúdos voltados para áreas de interesse deles e até uma possível profissionalização.

A carga horária passará das atuais 800 para 1.000 horas anuais. Ao todo, o ensino médio sairá de 2.400 para 3 mil horas. Desse total, 60% da grade deverá ser para as áreas comuns do conhecimento e 40% para os itinerários formativos.

Também há a inclusão de uma nova disciplina: o Projeto de Vida – em que o estudantes serão acompanhados para buscar definir que áreas pretendem estudar e se especializar.

Itinerários formativos

Os itinerários formativos serão optativos, escolhidos de acordo com a vontade do estudante e do que é oferecido pela escola. Eles serão compostos para se aprofundar nos conhecimentos das seguintes áreas:

  • linguagens e suas tecnologias;
  • matemática e suas tecnologias;
  • ciências da natureza e suas tecnologias;
  • ciências humanas e sociais aplicadas;
  • formação técnica e profissional.

Na prática, o aluno terá as áreas do conhecimento oferecidas pela escola e poderá escolher uma delas para se aprofundar, ou optar pela formação técnica e profissional.

Por exemplo, a escola pode oferecer um itinerário de comunicação, no campo de linguagens e suas tecnologias, e outro de meio ambiente e sociedade em ciências da natureza, e o estudante terá a liberdade de optar qual itinerário cumprir.

A nova base nacional curricular prevê que aluno poderá iniciar o itinerário escolhido no 1º ano caso esteja disponível em sua escola. Mas as instituições têm até 2023 para disponibilizar os itinerários.

Segundo o secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques, as trilhas dos itinerários de cada escola pública do Rio Grande do Norte serão construídas até junho de 2022, em diálogo com professores, parceiros e comunidade.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A previsão é que ao longo de 2022 os professores também sejam capacitados sobre as mudanças.

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G1RN

 

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