O ministro da Cidadania, João Roma, contraria o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao afirmar que o governo Bolsonaro busca soluções dentro do orçamento para financiar o Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família.

O mercado financeiro reagiu ao anúncio feito pelo Ministro da Economia de que seria necessário “furar o teto de gastos” para bancar o programa, que prevê pagamento mensal de R$ 400 aos beneficiários.

João Roma negou isso. Ele afirmou que as fontes de renda do programa social estarão dentro do orçamento. “Estamos buscando dentro do orçamento do governo, como tem sido desde o princípio, fazer com que se aponte nossa meta governamental as fontes para o pagamento e o fortalecimento do programa social. Essa solução virá entre o entendimento do governo com o Congresso Nacional”, afirmou.

“O surgimento das novas fontes estava também atrelado a reforma do imposto de renda, que atrasou. Com isso, estamos fazendo um exercício para que dentro do orçamento se encontre espaços para que possa fazer não apenas o fortalecimento e incremento do programa permanente, como um benefício transitório, que vai até dezembro do próximo ano. Que nessa saída da pandemia nenhum beneficiário receba menos de R$ 400”, disse.

Diário do Poder

 

Seja o primeiro a comentar


Poste seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *