O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia, amanhã, o julgamento de ações quem pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, vencedora em 2018. A acusação é de abuso de poder econômico na eleição e uso indevido de meios de comunicação por meio da contratação de empresas para fazer disparos de mensagens em massa nas redes sociais.
O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, representante do Ministério Público, considera que a investigação não apontou um eventual desequilíbrio na eleição que justifique a cassação. Essa avaliação será analisada pelos ministros do TSE.
Gonet também descartou provas reunidas pelo STF nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, em que são investigados filhos e aliados do presidente. Para ele, não há relação entre os casos. Se a chapa for cassada, a Constituição determina uma eleição indireta no Congresso para terminar o mandato. Bolsonaro e Mourão ficariam inelegíveis.
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