Após o cientista Ricardo Valentim, Diretor do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais)/UFRN, afirmar que recomendará em novembro a desobrigação do uso de máscaras em ambientes abertos, quando forem atingidos 70% da população adulta completamente vacinados no RN, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu uma nota afirmando que “ainda é cedo para pensar em flexibilização do uso da máscara”.
Para Valentim, “É importante que o Governo do Estado crie essas marcas para poder estimular também as pessoas a tomarem a vacina”, comenta, ilustrando a desobrigação do uso de máscaras tal qual um bônus a que se tem direto ao atingir determinada meta – no caso os 70% da população adulta, 18 anos e mais, totalmente vacinada.
A nota da Sesap ressalta a necessidade de que as pessoas completem o esquema vacinal e aponta que o RN possui 207 mil pessoas com a segunda dose em atraso. Veja abaixo a íntegra da nota da Sesap:
NOTA
A Secretaria de Estado de Saúde Pública reforça que o atual momento da pandemia da Covid-19 é de manutenção dos cuidados sanitários, inclusive para os relacionados ao uso da máscara, principalmente em ambientes fechados e a lavagem das mãos e uso frequente do álcool gel.
É evidente como divulgado no dia de ontem e na retomada da Operação Pacto pela Vida, que existe hoje um visível aumento do número de casos em todo o estado, assim como da taxa de ocupação de leitos Covid.
Assim, ressaltamos a necessidade de que as pessoas completem o esquema vacinal com a segunda dose, visto que o estado tem 207 mil pessoas com a dose em atraso.
Por esses motivos, ainda é cedo para pensar em flexibilização do uso da máscara.
É importante ressaltar que o Pacto pela Vida que foi reafirmado com nota conjunta assinada por órgãos como Ministério Público, Defensoria Pública do Estado, Cosems, Femurn, entre outros, vem alertar a sociedade para o momento atual e se manterá em atividade com estratégias regionais e locais, conjuntas, de fiscalização, monitoramento de notificações, educação e comunicação de risco, em busca de um enfrentamento coletivo e rápido para um problema que deveremos aprender a conviver juntos, por muito tempo.
Sem mais, reforçar a continuidade do uso da máscara.
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