O Pix faz seu primeiro aniversário neste 16 de novembro. Em um ano, a rápida adesão dos brasileiros ao sistema de pagamentos instantâneos surpreendeu as instituições financeiras. As últimas estatísticas divulgadas pelo Banco Central (BC), de setembro de 2021, mostram que as transações feitas por Pix superam as realizadas por boletos, TEDs, DOCs e cheques somados.
A lógica do sistema é simples: você entra no aplicativo do banco em que tem conta, cadastra uma “chave” – que pode ser um número de celular, o CPF, e-mail ou uma chave aleatória sugerida pelo banco – e realiza a transação, que faz o pagamento instantaneamente e sem exigir qualquer outra informação da conta que vai receber o valor. O pagamento pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Estatísticas
Segundo dados divulgados pelo Banco Central (até outubro), o Pix teve mais de 348 milhões de chaves cadastradas, sendo a maior parte delas, 121 milhões, a chave aleatória. Foram mais de 1.6 bilhão de transações neste primeiro ano. As transferências entre novembro de 2020 e outubro de 2021 já movimentaram quase R$ 4 trilhões.
Cerca de 75% das transações são realizadas entre pessoas físicas. Já a transferência de pessoa física para pessoa jurídica tem crescido, chegando hoje a 16%. As pessoas físicas também concentram a maioria das contas cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DCIT). São cerca de 217 milhões, contra 9 milhões de pessoas jurídicas. O Banco Central também possui atualmente 762 instituições financeiras no sistema, sendo 616 cooperativas de crédito.
CNN Brasil
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