Por Guilherme Amado / Metrópoles

Jair Bolsonaro está apreensivo com a possibilidade de Sergio Moro chegar, até o fim do ano, a 15% das intenções de voto no primeiro turno de 2022. O presidente já foi alertado por aliados do grande risco que Moro significa para sua candidatura – ser enterrada já antes do segundo turno.

Na última pesquisa Ipespe, feita entre 22 e 24 de novembro, Sergio Moro apareceu com 11 pontos, três à frente da anterior, de outubro. Bolsonaro caiu três, com 25% das intenções de voto. Lula manteve o favoritismo e teve 42%. Tudo isso no primeiro turno.

ZONA PERIGOSA – A migração de eleitores de Bolsonaro para Moro, portanto, já começou. O temor de Bolsonaro é que o aumento da exposição de Moro na imprensa e nas redes sociais façam ele ter novo crescimento como esse em um mês, o que o faria encostar nos 15%. Com uma diferença de apenas 10% ou possivelmente menos entre o ex-juiz e o presidente, Bolsonaro entraria numa zona perigosa.

Caso isso ocorra, ministros avaliam que o Centrão deve ganhar ainda mais força no governo e consequentemente haverá aumento dos gastos para tentar salvar a popularidade do presidente e consequentemente a reeleição.

 

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