O ano de 2022 pode marcar “o fim da fase aguda da pandemia” da Covid-19, afirmou o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, que ressaltou a importância da continuidade da prevenção diante da “dupla ameaça das variantes delta e ômicron” do coronavírus.
O diretor de Emergências Sanitárias da entidade, Mike Ryan, acrescentou na mesma entrevista coletiva que no futuro próximo “é difícil que o vírus seja completamente eliminado, mas possivelmente mudará para uma transmissão de nível mais baixo, que cause surtos ocasionais em populações não vacinadas”.
“Vamos acreditar que este será o final, mas certamente ainda não chegamos lá e restam obstáculos que esperamos superar alcançando a igualdade na distribuição de vacinas”, disse.
Ao traçar um paralelo entre o atual coronavírus e a pandemia de gripo H1N1 de 2009, Ryan afirmou que “esse vírus (da gripe A) segue entre nós, mas não provoca a morte e a destruição daquele ano porque vacinamos os mais vulneráveis”.
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