O Ministério da Saúde anunciou hoje a redução do tempo mínimo de isolamento para pessoas com quadros leves e moderados de covid-19.
Mas, para isso, algumas normas devem ser seguidas. No caso de pacientes sem sintomas respiratórios, sem febre e sem uso de medicamentos por 24 horas, eles poderão realizar um novo teste. Se o resultado do exame de RT-PCR ou antígeno for negativo, eles poderão sair da quarentena. Por outro lado, em caso de positivo, é preciso seguir o período até o 10º dia.
“A nossa mensagem principal é que o nosso isolamento é de sete dias. Se o paciente não quis testar no quinto dia, mas se ao sétimo dia ele estivem sem sintomas, sem febre e sem uso de medicamentos por 24 horas, ele pode sair do isolamento. Ele não é necessário testar”, explicou o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
Veja como fica a nova recomendação do isolamento:
- Para pessoas que estão com Covid leve ou moderada, o isolamento é de, no mínimo, 7 dias, sem teste.
- No entanto, se ao 5º dia completo o paciente não tiver sintomas respiratórios e febre por um período de 24 horas, sem uso de antitérmico, ele deve fazer o teste (antígeno ou PCR). Se for negativo, ele pode sair do isolamento.
- Se ao 7º dia o paciente continuar com sintomas respiratórios ou febre, ele pode fazer o teste (PCR ou antígeno). Caso dê negativo, pode sair do isolamento. Se der positivo, deve ficar resguardado até 10 dias e só sair quando não tiver mais sintomas.
- Após 10 dias, se tiver sem sintomas respiratórios, não é necessário testar.
Além disso, a pasta recomendou manter as medidas não farmacológicas até o 10º dia, mesmo para os assintomáticos. Isso inclui a utilização de máscaras faciais, e não comparecer a ambientes que precise ficar sem a proteção ou a aglomerações, bem como não ter contato com pessoas dos grupos risco.
No início da pandemia, a orientação era de manter a quarentena e distanciamento de outras pessoas, inclusive da mesma casa, por 14 dias. A nova diretriz do Ministério da Saúde segue a recomendação de outros países, como os Estados Unidos e Reino Unido.
Com informações de UOL e g1
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