Para dar fôlego à tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, o Governo Federal deve aceitar a mudança na política de preços da Petrobras, que vem sendo defendida por outros pré-candidatos à Presidência da República.

Hoje, Bolsonaro criticou a paridade no preço do petróleo e disse que o governo tem uma reunião nesta tarde para discutir medidas para a Petrobras não repassar toda a alta dos combustíveis para o consumidor.

Fontes do governo disseram ao blog que as últimas conversas internas entre ministros e o presidente vão na direção de que é preciso segurar a escalada dos combustíveis, que já ocorre por causa da guerra na Ucrânia – a Rússia é um dos principais países exportadores mundiais de petróleo.

Ainda, segundo fontes, o governo acredita que a melhor forma de segurar o aumento dos preços seria reduzir impostos e fazer com que a Petrobras absorvesse parte das perdas pela ampliação no prazo de reajustes dos preços praticados pela empresa no Brasil. A estatal já está há 54 dias sem reajustar o preço dos combustíveis e há quem defenda, no governo, até 100 dias para que a paridade ocorra.

 

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