A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse, hoje, achar difícil que seu partido recue do seu nome como pré-candidata a presidente da República. A congressista afirmou que os nomes de centro, também chamado de “3ª via” estão se afunilando.

“Agora é hora dos partidos apresentarem seus nomes, e lá na frente esse centro estará sendo construído”, declarou a congressista. Ela participou do evento “Um olhar para o futuro: a corrida presidencial de 2022”, realizado pela corretora de investimentos XP. A atividade é parte da conferência Sob o Olhar Delas, ciclo de debates só com mulheres palestrantes.

“Não há possibilidade do MDB estar com Lula ou com Bolsonaro. O MDB tem pré-candidatura, vai ter candidatura própria e nós fazemos parte de um projeto chamado centro democrático”, disse.

A senadora é, até o momento, a única mulher na pré-campanha ao Planalto. Ela disse que há um percentual “significativo” do eleitorado que não se alinham ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e nem ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em pesquisa PoderData realizada de 13 a 15 de fevereiro de 2022, 43% dos eleitores declarou que não votaria no petista “de jeito nenhum”. Jair Bolsonaro (PL) tem 54% de rejeição. A pesquisa PoderData realizada de 27 de fevereiro a 1º de março de 2022 mostrou Simone Tebet (MDB), com 1% das intenções de voto.

“Eu mesma sou muito pouco conhecida, mas também, em compensação, tenho menor índice de rejeição de todos os pré-candidatos”, afirmou. Tebet disse estar convicta que tem condições de ser uma candidatura de convergência de centro.

Tebet criticou propostas encaminhadas pelo governo federal ao Legislativo. Citou a proposta que autoriza mineração em terras indígenas, e o projeto das armas, que regulamenta as atividades de caçadores, atiradores e colecionadores (grupo conhecido como CACs).

“Agora é hora de tentarmos pelo menos salvar uma pauta que se impõe ao Legislativo vinda do presidente da República totalmente retrógrada, que quer retirar direitos, seja na área ambiental, seja na pauta de costumes”, afirmou. A senadora também defendeu a participação do Brasil na construção de uma saída diplomática e com base no diálogo para a guerra na Ucrânia.

Blog do Magno

 

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