Pré-candidato do PDT à Presidência da República, o ex-governador Ciro Gomes deve se encontrar, amanhã, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ciro Gomes vê no PSD um potencial aliado de centro, já que o partido não tem um nome natural para manter a promessa de candidatura própria. O próprio Pacheco desistiu da possibilidade de sair como candidato e o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acabou não se filiando à sigla.
Agora, a pressão na bancada do PSD é para que o partido abandone o discurso de candidatura própria. Nesse contexto, Ciro Gomes aposta em uma possibilidade de avanço nas conversas para uma aliança em outubro. Ciro tem como aliado importante o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que fez campanha para a candidatura presidencial do PDT nas últimas eleições.
O PT, no entanto, também está de olho nos movimentos do presidente do PSD, Gilberto Kassab – e já sinalizou que quer ter o apoio do PSD ainda no primeiro turno. O problema, agora, é que o PT não tem mais a vice-presidência para oferecer à sigla.
Além do PSD, Ciro Gomes vem mantendo conversas com o União Brasil. O presidenciável jantou recentemente com o presidente do partido, Luciano Bivar (PE), e conta com a simpatia de nomes importantes como o do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.
Gilberto Kassab, do PSD, e Luciano Bivar, do União Brasil, viraram personages muito cortejados pelos pré-candidatos. São dois partidos de centro, com estrutura, recursos, capilaridade pelo país – e sem um nome natural para disputar à presidência.
Blog do Magno
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