Por Carlos Newton

Já comentamos aqui na Tribuna da Internet a impressionante má vontade da imprensa em relação à terceira via, que é a única alternativa para evitar que o poder seja devolvido a um governante totalmente desclassificado ou mantido com um presidente que não diz coisa com coisa, repudia tratamento com vacinas e se comunica entremeando palavras de baixo calão.

Só a terceira via pode evitar o retorno de Lula da Silva, que comandou o maior esquema de corrupção do mundo, criou um elevado cargo público para sustentar a amante e a levou em 34 viagens ao exterior como clandestina no avião da FAB.

E a terceira via pode impedir também que o poder seja mantido nas mãos de um presidente como Jair Bolsonaro, que vive sonhando com um golpe militar e também enriqueceu ilicitamente, por meio de rachadinhas e negócios imobiliários com dinheiro vivo.

DOIS INDESEJÁVEIS – Em qualquer país minimamente civilizado, elementos como Lula e Bolsonaro, se estivessem fora da cadeia, não poderiam ocupar cargos públicos e estariam com os direitos políticos suspensos ou cassados.

Não há qualquer exagero nessas afirmações, tudo é rigorosamente verdadeiro. Mas o Brasil é uma nação atípica, com impunidade garantida para criminosos de elite, só comparável ao sistema vigente na idade média.

Quando há uma possibilidade de se livrar dessa polarização entre dois candidatos sem currículo vitae e que só podem exibir atestados de maus antecedentes, surge uma resistência enorme aos candidatos alternativos, que poderiam se unir para a candidatura única da terceira via.

É PRECISO ESCOLHER – Já se perde a conta do número de candidatos alternativos. No entanto, sabe-se que apenas quatro deles têm reais possibilidades de encabeçar a chapa da terceira via – Sergio Moro e Ciro Gomes, que disputam a terceira colocação, Simone Tebet, pela baixa rejeição, e João Doria, pela capacidade de recuperação que mostrou em duas eleições seguidas, para prefeito e para governador de São Paulo.

Os demais, incluindo o ex-governador gaúcho Eduardo Leite, tem menos condições. E como Simone Tebet e Eduardo Leite já admitiram que aceitariam ser vices na chapa de um candidato mais forte, a negociação fica facilitada e já podem até ser vislumbradas algumas composições:

CHAPA 1 – Ciro Gomes, com Simone ou Leite de vice ou Casa Civil, Moro na Justiça e Doria na Infraestrutura ou Minas e Energia.

CHAPA 2 – Sérgio Moro, com Simone ou Leite de vice ou Casa Civil, Ciro na Economia e Doria na Infraestrutura ou Minas e Energia.

CHAPA 3 – João Doria, com Simone de vice, Moro na Justiça, Ciro na Economia e Leite na Infraestrutura ou Minas e Energia.

CHAPA 4 –  Simone Tebet, com Leite de vice, Moro na Justiça, Ciro na Economia e Doria na Infraestrutura ou Minas e Energia.