presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), por, em março do ano passado, ter anulado as condenações na Operação Lava Jato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As declarações foram feitas durante a live semanal que o presidente realiza, desta vez excepcionalmente nesta sexta-feira (27/5).
Segundo o atual chefe do Executivo federal, a decisão do ministro teve o intuito de tornar Lula presidente da República nas eleições de outubro deste ano.
“A gente entende para o lado de cá é que ninguém vai botar o cara para fora com condenações grandes em três instâncias simplesmente para ficar passeando por aí com sua namorada, noiva e agora com sua jovem esposa”, disse o presidente, em referência à esposa de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.
“Colocou para fora, no meu modesto entendimento, é para ser presidente da República. E deixo claro: quem é atualmente o presidente do Tribunal Superior Eleitoral? É o senhor Edson Fachin. A conclusão fica para vocês, para vocês entenderem qual é o terreno que estamos pisando, qual é o interesse em regulamentar as mídias tradicionais, bem como as mídias sociais”, acrescentou.
Quando Fachin anulou as condenações de Lula, o ministro aceitou um argumento da defesa do ex-presidente de que a 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo então juiz Sergio Moro, não era onde o petista deveria ter sido julgado pelos crimes que o Ministério Público lhe imputava.
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